Importância do procedimento de activação no branqueamento não vital em consultório

Póster > Investigação > Endodontia

Hall dos posters – 8 novembro, 14h30-16h00 – Ordem nº

Introdução

O branqueamento dentário tem evoluído no sentido de procurar produtos e procedimentos que aumentem a eficácia do tratamento e minimizem os efeitos adversos.

Objetivos

Determinar a influência do procedimento de activação do peroxido de hidrogénio na eficácia do branqueamento não vital em consultório.

Materiais e métodos

Utilizaram-se 35 incisivos centrais superiores íntegros extraídos, de cor D3 ou mais escuros, nos quais se efectuou o tratamento endodôntico e o selamento cervical. Criaram-se 3 grupos de estudo, com 10 dentes cada, e um grupo controlo com 5 dentes: Grupo I – peróxido de hidrogénio a 35%, quimiofotoactivado; Grupo II – peróxido de hidrogénio a 35% quimioactivado; Grupo III – peróxido de hidrogénio a 35%, fotoactivado; Grupo controlo – soro fisiológico.

Realizaram-se duas sessões de tratamento. Mediu-se a cor dos dentes com um espectrofotómetro, antes do procedimento, depois de cada sessão de tratamento e duas semanas e um mês depois da última sessão. A eficácia do agente branqueador foi avaliada pelo cálculo da percentagem de branqueamento, da variação da cor composta, da luminosidade e do croma. Utilizaram-se os testes Kruskal-Wallis e LSD Post-Hoc para análise estatística.

Resultados

O cálculo da percentagem de branqueamento e da variação de luminosidade indicou o grupo quimiofotoactivado como o mais eficaz e o quimioactivado como o menos eficaz, com diferenças estatisticamente significativas. A maior diminuição do croma foi do grupo fotoactivado e a menor do quimioactivado, com diferenças estatisticamente significativas. O grupo quimiofotoactivado obteve a menor recidiva e o quimioactivado a maior, excepto no cálculo da variação de luminosidade onde não existiram diferenças estatisticamente significativas.

Conclusões

Assim partir dos resultados obtidos conclui-se que o procedimento quimiofotoactivado é o mais eficaz na activação do peróxido de hidrogénio no branqueamento não vital em consultório. Implicações clínicas: O procedimento quimiofotoactivado deverá ser o mais utilizado na prática clínica.