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Introdução
O ozono com a sua ação antibacteriana é um importante agente de desinfecção do tecido dentário. Existem vários estudos publicados sobre o uso de ozono para o tratamento de tecido dentário cariado, desinfecção de locas cirúrgicas e superfícies de implantes, bem como para a redução da desmineralização pela sua eficiência terapêutica como um desinfetante. No entanto, existem poucos dados referentes à sua influência sobre a adesão aos tecidos duros.
Objetivo
Avaliar a resistência ao cisalhamento de um sistema auto condicionante e seu tipo de fratura no esmalte tratado com ozono. Material e Métodos: G1-AdheSE ® com ozono- (n = 15) foi preparado com gás de ozono a partir da unidade HealOzone (Kavo ®) durante 20 segundos, G2-AdheSE ® – (n = 15) foi usado como controle.
Cilindros de resina composta foram adicionados às superfícies de teste, após a aplicação do adesivo, de acordo com as instruções do fabricante. Os espécimes foram armazenados em água destilada por 24 horas a 37 º C com humidade de 100%, antes de serem termociclados. O tipo de fratura foi analisado sob microscópio electrónico de varredura.
Resultados
Os valores médios de resistência adesiva foram: G1: 15,0 MPa (77,8% de falhas adesivas entre esmalte e adesivo) e G2: 13,1 MPa (36,4% de falhas adesivas entre esmalte e adesivo).
Conclusão
A resistência ao cisalhamento de um sistema auto-condicionante não foi influenciada pela aplicação prévia de gás de ozono (p <0,05). Implicações clínicas: O ozono pode ser usado imediatamente antes de procedimentos restauradores.