Elevação atraumática do seio maxilar – “simplificando”

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Sala 1 – 8 novembro, 18h10 – Ordem nº

Objetivos

Apresenta-se um caso clínico ilustrando, através de vídeo, um protocolo que permite a colocação de implantes dentários na zona posterior da maxila, em local de reduzida disponibilidade óssea devido à presença do seio maxilar.

Apresentação do caso

Paciente, com ausência dentes 24 e 26, e com 25 indicado para extração. Colocaram-se implantes no local do 24 e 26. Neste último, a altura óssea era de 3 mm, e por isso o protocolo, consistiu na preparação com broca aquém da cortical do seio maxilar. Seguidamente utilizaram-se osteótomos, com os quais provocamos a fractura da cortical e a elevamos. A membrana de Schneider foi elevada e o seio maxilar foi preenchido através do leito implantar. Para executar este tipo de procedimentos utilizamos Osteotomos e “magnetic mallet”. No essencial esta técnica é baseada no protocolo de Summers, e, entre outros, no livro “The Percrestal Sinuslift” de Georg Watzek.

Resultados

Neste caso com reduzida altura óssea foi possível num mesmo tempo cirúrgico colocar implantes, elevar o seio e ser minimamente invasivo. Ao fim 5 meses o caso estava reabilitado proteticamente.

Discussão

O seio maxilar é por vezes um obstáculo anatómico para a cirurgia implantar. Estas dificuldades podem ser ultrapassadas através da elevação e do seio com biomateriais ou osso autógeno. Para isso, a técnica mais utilizada é a Caldwell-Luc modificada (através de uma janela na parede lateral). Tatum e depois Summers introduziu um protocolo de elevação do seio maxilar através de uma abordagem crestal com osteótomos. A membrana de Schneider é elevada e o seio é preenchido através do leito implantar, com menor morbilidade quando comparada com a técnica de Caldwell-Luc modificada.

Conclusão

O facto de eventualmente requerer uma curva de aprendizagem relativamente longa é compensado pela vantagem de haver uma simplificação tanto a nível cirúrgico como a nível de conforto pós-operatório.

 

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