Jorge Guimarães

Subdiagnóstico e diagnóstico tardio do cancro oral

  • Especialidade: Cirurgia Geral
  • Áreas de diferenciação: oncologia cirúrgica
  • Formação académica: licenciatura em Medicina na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto
  • Exame de Educational Commission dos Foreign Medical Graduates
  • Exame à especialidade de Oncologia Cirúrgica do European Board of Surgery
  • Atividade clínica: internato geral no Hospital de São João
  • Internato complementar em Cirurgia Geral
  • Grau de Consultor da Carreira Médica Hospitalar, em 2002
  • Assistente hospitalar no Serviço de Oncologia Cirúrgica do Instituto Português de Oncologia Francisco Gentil do Porto, desde 1996
  • Assistente hospitalar graduado no Serviço de Oncologia Cirúrgica do Instituto Português de Oncologia Francisco Gentil do Porto, desde 2003
  • Coordenador da Clínica da Cabeça e Pescoço e responsável clínico da unidade de Sarcomas da Clínica de Pele e Tecido Conjuntivo e Osso no Instituto Português de Oncologia

 

 

Nacionalidade: Portugal

Áreas científicas: Medicina oral

5 de novembro, de 11h00 às 11h35

Auditório A

Resumo da conferência

O cancro oral apresenta uma das mais baixas taxas de sobrevivência a cinco anos (50% ou menos), quando comparado com cancros como o da mama, útero ou bexiga.

Estes valores tendem a refletir o estádio avançado da doença no momento do diagnóstico (estádio III ou IV), apesar de afetar locais de fácil visualização e deteção precoce – bordos laterais da língua, pavimento da boca, mucosa jugal, trígono retromolar, gengiva, palato e lábio.

A deteção e o tratamento do cancro oral num estádio precoce constituem as formas mais eficazes de diminuir as taxas de mortalidade e morbilidade. É possível melhorar o prognóstico e reduzir a necessidade de tratamentos prolongados, deformantes e onerosos, caso o cancro seja tratado precocemente.

A deteção precoce depende da capacidade do doente ou do médico para identificar uma lesão suspeita ou um sintoma numa fase inicial.