Carlos Falcão

Preservação de dentes comprometidos periodontalmente: contributos da reabilitação oral

  • Licenciatura em Medicina Dentária pela Universidade do Porto
  • Mestrado em Bioestatística Aplicada às Ciências da Saúde pela Universidade de Sevilha
  • Mestrado em Odontologia Estética pela Universidade Complutense de Madrid
  • Doutoramento em Odontoestomatologia pela Universidade de Sevilha
  • Professor auxiliar de Prostodontia Fixa na Universidade Fernando Pessoa
  • Vice-presidente da Sociedade Portuguesa de Medicina Dentária Digital
  • Diretor do Master de Estética e Reabilitação Oral da Universidade Fernando Pessoa
  • Prática privada em estética e reabilitação oral

Nacionalidade: Portugal

Áreas científicas: Periodontologia

5 de novembro, de 15h20 às 15h45

Auditório A

Resumo da conferência

A relação entre a oclusão e a doença periodontal tem vindo a ser discutida há vários anos. Se é verdade que existe o consenso de que a doença periodontal não é causada diretamente por um problema oclusal, sabemos que a existência de um trauma oclusal primário ou secundário poderá agravar os sinais clínicos da doença.

Por este motivo, muitos autores preconizam um ajuste oclusal inicial simultâneo ao tratamento periodontal básico como parte obrigatória do tratamento, de forma a permitir uma melhor recuperação dos tecidos periodontais.

Em muitos casos, como consequência da própria doença periodontal, torna-se necessário reabilitar certos pacientes que sofreram consequências como migração dentária, perda de dentes ou mobilidade dentária residual associada a uma perda de inserção modera/severa.

A questão que se coloca é sabermos, por um lado, quais os reais benefícios de uma reabilitação oclusal parcial/total para o prognóstico periodontal individual e, por outro lado, qual a previsibilidade de duração desse mesmo tratamento em dentes comprometidos periodontalmente.

O autor pretende rever, à luz da evidência atual, quais os critérios a ter em conta para uma toma de decisão adequada e quais as opções terapêuticas mais previsíveis em cada situação clínica.