No rescaldo dos santos populares, partimos rumo a Lisboa para conhecer melhor o programa que a Comissão Científica (CC) está a preparar para esta edição. Partimos bem cedo de Braga para chegarmos a tempo de captar a luz e o brilho das manhãs alfacinhas. À nossa espera estava António Duarte Mata, o presidente da CC.

Escolhemos o Padrão dos Descobrimentos pela razão óbvia: “simboliza a partida, a primeira globalização” e a “aplicabilidade do conhecimento”. Este monumento em forma de caravela evoca a expansão ultramarina dos portugueses. É uma ode ao passado glorioso dos descobrimentos, que simboliza a obra do Infante D. Henrique, o impulsionador das descobertas. Representa, portanto, a simbiose perfeita entre a partida de Lisboa (e de todas as cidades do país) para Braga e a temática do 30º Congresso – “Problemas e soluções clínicas em medicina dentária”.

Como “peixe na água”, António Duarte Mata apresentou-se com o discurso pronto na ponta da língua, sem telepontos ou folhas de apoio, e o à vontade de quem faz da arte de ensinar um modo de vida.

Tal como as caravelas portuguesas levaram os navegadores ao encontro de outros povos, à descoberta de novos modos de vida e à aquisição do conhecimento, também o 30º Congresso da OMD parte para uma outra era, impulsionada por uma cidade nova, pela transmissão do conhecimento e por um reencontro muito esperado.