O que são as competências setoriais, quais são as áreas propostas pela OMD, o que são as comissões constitutiva e de acompanhamento, ou como vai funcionar o processo, foram alguns dos temas abordados na sessão Na Ordem do Dia, do 30º Congresso da Ordem.

Para conhecer melhor a importância destas diferenciações clínicas, intervieram neste evento os médicos dentistas Virgínia Santos, Susana Falardo Ramos, Luís Pedro Ferreira, Júlio Fonseca, Hossam Dawa e Luís Monteiro e a advogada Mariana Guedes da Costa.

A coordenadora do GT da OMD Competências Setoriais em Medicina Dentária, Virgínia Santos, abriu a sessão, que foi dividida em duas partes, uma primeira de esclarecimento sobre a implementação deste reconhecimento de várias áreas do saber, e uma segunda de apresentação de três novas competências.

Os médicos dentistas ficaram elucidados sobre as razões que levaram à reformulação da proposta inicial de regulamento e sobre a seleção das 12 competências que serão criadas. Na visão da coordenadora do GT tratam-se de áreas de “diferenciação clínica” que vão “traduzir-se numa melhoria da prestação de cuidados ao nosso paciente”.

Disfunção temporomandibular, medicina dentária digital e laser em medicina dentária são as competências que passaram a integrar o projeto e, para elucidar a classe, a OMD convidou profissionais destas áreas para esclarecerem a classe.

Júlio Fonseca falou da disfunção temporomandibular. O médico dentista explicou em que consiste esta patologia, quais os sintomas, como se diagnostica e trata. Explicou que “a dor orofacial está associada aos tecidos moles e duros da face, cabeça e pescoço” e “afeta mais as mulheres”.

Luís Monteiro apresentou o “manual” do laser em medicina dentária. Na sessão falou da sua aplicabilidade e referiu que esta área pode “ser útil nas cirurgias de tecidos moles, no tratamento da sensibilidade e também permite a modelação do tecido”.

Hossam Dawa deu a conhecer a importância da medicina dentária digital que permite, “desde a primeira consulta” “criar um plano de diagnóstico melhor do que se fazia no analógico”. Enunciou também as vantagens do “estudo tridimensional”.

No final da sessão, os participantes tiveram a oportunidade de colocarem as suas dúvidas.

Assista à sessão na íntegra: