A Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed), anunciou que colaborou com a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) na elaboração de um guia para gestão de resíduos de autotestes e testes rápidos de uso profissional, para deteção de antigénio para SARS-CoV-2.

Com a necessidade de identificação precoce de casos e respetivo diagnóstico para uma resposta atempada à COVID-19, iniciou-se a comercialização dos testes rápidos para aplicação pelos profissionais de saúde no local de venda, bem como para utilização no domicílio dos utentes, pelos próprios (autoteste).

É assim produzida uma nova tipologia de resíduos, para a qual importa estabelecer orientações com vista à proteção da saúde pública e dos trabalhadores afetos à recolha e tratamento de resíduos e à prevenção da disseminação da doença, compatibilizando-a com a necessidade de uma gestão eficaz e eficiente dos resíduos.

“Uma vez que a utilização destes testes é feita fora do ambiente laboratorial, é importante a existência a nível nacional de orientações harmonizadas para uma gestão adequada dos resíduos que daí originam.”, justifica o Infarmed.

“Atentos às diferentes indicações fornecidas pelos fabricantes dos testes rápidos relativas ao risco infecioso dos componentes dos testes pós-utilização, mas também às recomendações efetuadas noutros países e à perceção de risco da população e trabalhadores da área dos resíduos (da qual poderá resultar a paragem das instalações de tratamento de resíduos) emitem-se as presentes orientações, que contaram com os contributos da DGS e INFARMED.”, lê-se no guia da Agência Portuguesa do Ambiente.

Consulte o documento “Orientações | Gestão de resíduos da utilização de “testes rápidos” de diagnóstico à COVID-19” (pdf).