O bastonário da OMD, Miguel Pavão, visitou hoje, 2 de dezembro, as instalações da Administração Regional de Saúde do Norte (ARSN) para conhecer no terreno o projeto “Rastreio colaborativo COVID-19”. Este modelo visa cortar as cadeias de transmissão na comunidade, através da realização de inquéritos epidemiológicos aos doentes positivos. Os médicos dentistas assumem neste processo o papel de líderes das equipas de operacionais.

O presidente da ARSN, Carlos Nunes, e o vogal Ponciano Oliveira receberam o bastonário e o diretor-executivo da Ordem, Miguel Gomes, e mostraram os detalhes da implementação do projeto, para o qual solicitaram a colaboração dos médicos dentistas.

Este modelo de rastreio colaborativo foi implementado há cerca de duas semanas e já realizou cerca de 9.500 inquéritos, que permitem garantir o isolamento dos casos positivos, a colocação em isolamento e cumprimento de todas as medidas preventivas por parte dos contactos de risco e a rápida concretização das tarefas burocráticas. Este rastreio, explicou Firmino Machado, coordenador do projeto, funciona sete dias por semana, das 9h00 às 17h00 e tem ainda associada uma linha de apoio telefónica.

Médicos dentistas, militares e técnicos superiores das autarquias integram o “Rastreio colaborativo COVID-19”, num total de 90 profissionais. Após a formação dos candidatos, os médicos dentistas passam a liderar os restantes profissionais, que são distribuídos geograficamente por equipas de 25 pessoas. Atualmente, estão no ativo 11 médicos dentistas.

Miguel Pavão teve a oportunidade para contactar com estes profissionais e salientar junto da ARS que os médicos dentistas são um “recurso útil e capacitado” e que tem “demonstrado uma enorme disponibilidade para colaborar no combate à pandemia”. Já o presidente da ARS Norte notou que a classe demonstra “entusiasmo e motivação” e que “sem os médicos dentistas não seria possível desenhar este projeto”.

O “Rastreio colaborativo COVID-19” foi concebido por uma equipa de Saúde Pública do Porto Ocidental e está a ser implementado em a colaboração da ARSN. Tem realizado uma média diária de 500 inquéritos epidemiológicos, com o objetivo de isolar os casos confirmados e os respetivos contactos de alto risco em tempo útil.