A OMD divulga um guia com recomendações para todos os profissionais, preparado pelo grupo de trabalho COVID 19 – Fase 2, para dar resposta aos desafios do exercício profissional no atual estado de calamidade. O modelo de abordagem considera “todos os pacientes como potencialmente infetados, independentemente de serem saudáveis/ portadores ou suspeitos/ infetados pelo SRAS-CoV-2”.

Em “Recomendações da OMD para a retoma da atividade em medicina dentária durante a fase de mitigação da pandemia COVID-19” (pdf), os médicos dentistas encontram as orientações sobre como gerir o risco nas consultas, utilizar os equipamentos de proteção ou descontaminar as áreas.

As medidas aconselhadas têm sempre em consideração a atual situação de saúde pública e as recomendações da DGS. Os autores das recomendações alertam, ainda, para o facto de o conteúdo não ser estanque e definitivo, uma vez que poderá ser periodicamente revisto “à medida que for existindo mais evidência sobre o tema”.

Destaque também para os anexos que constam do documento, em particular as checklists (pdf), que se apresentam como um guia para as seguintes situações: formação da equipa e verificação de recursos de EPIs; colocação e remoção de EPIs; limpeza e desinfeção do gabinete; limpeza e desinfeção de espaços comuns; adaptação de espaços comuns; radiologia e atividade clínica; contacto com o paciente; antes, durante e depois da consulta.

Estas recomendações são da autoria do grupo de trabalho da OMD – COVID-19 Fase 2, coordenado pelo presidente do Conselho Geral, Paulo Ribeiro de Melo, e composto pelos médicos dentistas Américo Afonso, André Brandão de Almeida, Eunice Carrilho, Jaime Portugal, João Malta Barbosa, Nélio Veiga, Luís Jardim, Luís Monteiro, Otília Lopes, Patrícia Manarte Monteiro, Pedro Mesquita e Ricardo Castro Alves.