Orlando Monteiro da Silva afirmou recentemente que a Ordem tem vindo a “aprofundar os estudos” para conhecer pormenorizadamente a realidade da profissão. Um conhecimento que, por um lado, é importante para definir prioridades e planos de ação e, por outro, permite expor publicamente os problemas que os médicos dentistas enfrentam, que carecem de soluções por parte do Governo e fazer lobby político. A empregabilidade foi uma das questões enumeradas numa entrevista ao Canal S+.

O bastonário da OMD explicou que “um médico dentista que realize duas consultas por semana, para o Estado está empregado e deixa de ser um problema”. “Temos que mudar este paradigma”, frisou.

 

Até porque, conforme indicam os estudos, “há um bem maior” que é “a confiança, o grande ativo da profissão”. E lembrou que este “não deve ser colocado em causa, seja por via de uma ação intempestiva da Ordem a vários níveis, virmos a público de forma desadequada falar de situações que não devem constituir uma preocupação para o público em geral e afetar essa confiança”.

A “palavra de ordem” passa por “investir na relação direta com as pessoas, os nossos doentes”, concluiu.

O Canal S+ ouviu também os estudantes no sentido de perceber como estes pensam aumentar os cuidados de saúde oral. Sensibilização, prevenção, promoção e trabalho multidisciplinar foram algumas das principais ideias veiculadas pelos futuros médicos dentistas.