“Especificamente neste congresso, entendemos sempre ir um bocadinho mais além do que tem sido normal”, assegurou o presidente da Comissão Científica da OMD, Ricardo Faria e Almeida, à Saúde+. Ir mais além, explicou, “foi falar de temas que têm a ver com a saúde sistémica, ou seja, a saúde geral e a sua relação com a saúde oral”.
Do programa científico, o responsável destacou ainda a abordagem das competências setoriais em medicina dentária, uma sessão que integrou o ciclo de conferências Na Ordem do Dia. Isto porque “cada vez mais também sentimos que há outras áreas que estão muito próximas da medicina dentária e que nos interessa debater, conhecer”.
A presidente da Comissão Organizadora, Sofia Arantes e Oliveira, destacou ainda o facto de existirem “tantas vertentes dentro do congresso”, que proporcionam uma “imersão na medicina dentária”. Realçou a inclusão da componente saúde oral – saúde geral, uma adaptação à evolução da profissão, e os temas relacionados com o “minimamente invasivo”.
Questionado quanto às vantagens de aliar congresso e feira comercial, Pedro Pires, coordenador da Expodentária Portugal, referiu que “se tivermos um programa científico de muito valor, temos muitos médicos dentistas e estudantes de medicina dentária interessados nos produtos que estão expostos na feira”, o que traz vantagens para todos.
Em 2020, o evento regressa ao Porto. Patrícia Manarte Monteiro, presidente da Comissão Organizadora do 29º Congresso, adiantou que a equipa vai “tentar enquadrar um trilho de qualidade de vida no âmbito da formação científica”, não desvendando para já as novidades que estão em preparação.