O médico dentista no decorrer da sua prática clínica está sujeito diariamente a esforços e movimentos repetidos que provocam dores em várias estruturas corporais como a cervical, os ombros, os braços, as mãos, a lombar, etc. A dor nestes segmentos leva estes profissionais a adotar posturas antiálgicas que condicionam fortemente o seu desempenho e poderão comprometer a qualidade do seu trabalho.
As alterações mais comumente relatadas por estes profissionais provocam quadros clínicos de tendinites nos membros superiores, processos degenerativos nas articulações das mãos e cervicalgias crónicas acompanhadas de cefaleias e enxaquecas. Estas situações podem e devem ser evitadas apostando na prevenção e diagnóstico precoce.
A osteopatia, fundada em 1874 por um médico americano – Dr. Andrew Taylor Still, é uma ciência estrutural que diagnostica alterações em qualquer componente anatómica e corrige-as através de um tratamento manual conservador. Há mais de um século que identifica e trata as condições que frequentemente estão na origem das queixas apresentadas pelos médicos dentistas. A evidência científica aponta a osteopatia como uma prática clínica segura e extremamente eficaz no diagnóstico e tratamento de condições neuro-músculo-esqueléticas.
Este curso pretende demonstrar que a osteopatia poderá ser o aliado perfeito dos médicos dentistas para a prevenção, diagnóstico e tratamento de inúmeras condições por estes relatadas diariamente. Serão apresentados casos clínicos reais em que a intervenção osteopática contribuiu para uma melhoria significativa da qualidade de vida de médicos dentistas e consequentemente para a melhoria da qualidade do seu trabalho clínico.
O objetivo principal desta formação é:
Este curso tem como objetivo principal contribuir para que os médicos dentistas conheçam uma abordagem clínica segura e eficaz que os possa ajudar a melhorar sobretudo a sua qualidade de vida. Todos sabemos o enorme impacto e o imenso prejuízo associado a uma pausa forçada porque o dentista não está em condições físicas de exercer o seu trabalho com o rigor técnico e a qualidade clínica necessárias.
Para além dos constrangimentos para o profissional há também que considerar os efeitos nos seus pacientes pois haverá certamente atrasos nos tratamentos em curso com eventuais danos e prejuízos na vida de todos. Assim, este curso, permitirá aos que nele participem, conhecer uma abordagem clínica que ao promover e melhorar a saúde dos médicos dentistas, contribuirá por isso, para melhorar o seu desempenho profissional diminuindo as baixas clínicas e o absentismo laboral.
O conhecimento das LMELT – Lesões Músculo-Esqueléticas Ligadas ao Trabalho do médico dentista estão na base deste curso. Serão identificadas as situações, posturas e movimentos que podem contribuir para o desenvolvimento destas lesões. Para cada quadro clínico (tendinites, cervicalgias, processos degenerativos articulares, etc.), serão apresentadas soluções no âmbito da prática clínica osteopática recorrendo à apresentação de casos clínicos reais, em que médicos dentistas foram tratados por osteopatas e quais os resultados obtidos.
No final desta formação o formando será capaz de:
Pretende-se que no final deste curso os participantes sejam capazes de reconhecer na sua prática clínica as situações e posturas que podem contribuir para o aparecimento de lesões e disfunções músculo-esqueléticas.
Pretende-se ainda que aprendam estratégias que minimizem os efeitos das LMELT tais como exercícios que poderão realizar diariamente.
É ainda importante que reconheçam a Osteopatia como uma aliada na prevenção e promoção da sua saúde e na saúde dos seus pacientes, integrando-a numa equipa multidisciplinar em que médicos dentistas e osteopatas trabalham juntos para o diagnóstico e tratamento de problemas oro-maxilo-faciais.
As inscrições no curso encerram às 14h00 do dia do curso.