Após uma breve apresentação sobre o protocolo que o autor utiliza no estudo de casos ortodônticos, serão mostrados diversos casos complexos que foram tratados com sucesso.
Simultaneamente, com a demonstração, serão tecidos comentários argumentativos de feição biológica e clínica.
O objetivo principal desta formação é:
Demonstrar através de exemplos clínicos bem conseguidos, que é importante, em cada caso, uma ponderação diagnóstico-terapêutica que possua na sua essência uma estrutura concetual, a qual se for articulada com a experiência e o discernimento clínicos, autoriza que as ações de simplificação sejam produto de um conhecimento estruturado e, não apenas, um meio de facilitar, ou seja, uma banalização de algo mais complexo. A supersimplificação mecânica tão propagandeada não tem lugar, não fora o facto dos princípios axiomáticos em que se baseia qualquer técnica, negarem padronizar o que, por essência, não é estandardizável.
Queremos também realçar que uma proposta moderna de trabalho, não pode nem deve, evitar o constante aporte da tecnologia agregada à especialidade, sobretudo no que concerne aos incontáveis novos aparelhos e dispositivos auxiliares que muito nos auxiliam.
Todos esses prodigiosos instrumentos mecânicos devem, no entanto, ser selecionados e aplicados de acordo com a essência postulada na técnica utilizada e com os objetivos definidos para o tratamento do paciente. Isso deve acontecer numa perspetiva de simplificação mecânica, mas tendo sempre em atenção que o deslocamento dentário é consequência de alterações nos tecidos biológicos e da gestão racional das forças em jogo, no contrabalanço das resistências móveis com as resistências estáveis, a que se chama, usualmente, controlo da ancoragem.
Os aparelhos são cegos e desconhecem se as forças que deliberam vão atuar em dentes com periodonto saudável ou enfermo, num dente ou num grupo de dentes, num incisivo ou num molar, bem como se o movimento que provocam é no sentido vestibular ou lingual.
Na realidade, há hoje técnicas muito avançadas na especialidade de ortodontia que permitem solucionar casos complexos em crianças, jovens e adultos de forma mais célere, eficiente e segura do que os métodos convencionais. E isso, tanto se aplica na biomecânica como nas áreas de diagnóstico e planeamento ortodôntico, como o demonstram as novas tecnologias de scan intraoral, de imagem fotográfica e radiológica tridimensionais, todas perfeitamente integradas em ambiente informático, as quais possibilitam uma planificação mais precisa e, concludentemente, resultados mais previsíveis e excelentes.
No final desta formação o formando será capaz de:
Avalizar a complexidade de um caso ortodôntico e discernir a programação e priorização necessária das diversas fases de um tratamento ortodôntico complexo.
As inscrições no curso encerram às 14h00 do dia do curso.