Historicamente, as estratégias de remoção da cárie dentária têm sido motivo de controvérsia há mais de um século. Este facto condiciona ainda hoje os múltiplos métodos utilizados para a determinação do momento em que devemos parar de remover estrutura dentária mais ou menos mineralizada.
Neste contexto desfavorável para quem quer interpretar resultados de investigação, desejavelmente padronizada, torna-se imperioso repetir investigações neste domínio, no sentido de podermos iniciar um debate baseado na evidência. Uma vez que esse grau de evidência é inexistente, resta-nos debater estratégias com limitações significativas nos seus fundamentos.
Neste webinar serão abordados aspetos relativos à biologia, fisiopatologia e diagnóstico pulpar com potencial relevância para os tratamentos pulpares conservadores.
As proteções pulpares diretas apresentam elevada taxa de sucesso quando os casos são criteriosamente selecionados e quando são satisfeitos diversos critérios no que diz respeito à remoção de cárie, materiais aplicados sobra a polpa e restauração subsequente.
A utilização de MTA nestes procedimentos parece assegurar condições para a cicatrização pulpar quando a remoção da cárie é conduzida preferencialmente sob condições de magnificação e quando a restauração subsequente assegura níveis de infiltração marginal desprezíveis.
Do ponto de vista biológico e socioeconómico, procedimentos menos invasivos que o tratamento endodôntico convencional são certamente desejáveis, uma vez que são mais conservadores, permitindo poupança de estrutura dentária e dinheiro.
Assista à gravação vídeo integral deste curso clínico (acesso reservado a médicos dentistas).