Aplicação de grânulos porosos de titânio na regeneração peri-implantar: revisão narrativa

Póster > Revisão > Periodontologia

Hall dos Pósteres – 17 novembro, 17h30 às 19h00 – Ordem nº 94

Vanessa Rocha Rodrigues

Universidade Fernando Pessoa

Ângela Rodrigues
Patrícia Almeida Santos

Introdução

A colocação de implantes endo-ósseos tornou-se um procedimento de rotina para a reabilitação de pacientes parcial ou totalmente desdentados. Paralelamente, as doenças periimplantares surgem como uma importante complicação biológica, sendo que o tratamento da peri-implantite representa atualmente um dos maiores desafios para o Médico Dentista. Assim, o desenvolvimento de protocolos de tratamento previsíveis e baseados na evidência científica são fundamentais, urgentes e necessários. Neste contexto, os grânulos porosos de titânio (PTG) surgem como uma alternativa no tratamento regenerativo da peri-implantite.

Objetivo

Avaliar a aplicação dos PTG no tratamento cirúrgico dos defeitos ósseos periimplantares. Métodos: Os artigos foram selecionados da MEDLINE, sendo a pesquisa limitada a artigos publicados em Inglês e em Português até Abril de 2017. Utilizaram-se como palavras-chave “Porous Granules of Titanium”, “Peri-implantitis”, “Regeneration”, “Titanium”, “Biomaterials” e “Bone graft”.

Resultados

Os PTG parecem oferecer várias vantagens comparativamente a outros materiais de regeneração. Trata-se de um material não reabsorvível, que dispensa o uso de membranas. Não apresenta risco de contágio, adquire uma estabilidade mecânica imediata e é caracterizado pela formação rápida de um coágulo sanguíneo. Apresenta ainda menor morbilidade e um melhor pós-operatório.

Conclusão

O uso clínico de PTG parece ser uma opção viável no tratamento dos defeitos ósseos peri-implantares, com resultados previsíveis a longo prazo.

Implicações clínicas

Apesar dos dados promissores, sendo um material recente, são necessários mais ensaios clínicos randomizados controlados, com maior tempo de seguimento e amostras maiores, para avaliar e/ou confirmar a eficácia dos PTG na regeneração periimplantar.