Implante imediato em carga imediata: condicionantes estéticos – casos clínicos

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Hall dos Pósteres – 17 novembro, 11h00 às 12h00 – Ordem nº 55

Catarina Tavares

Universidade de Coimbra

Tiago Escobar
Manuela Pires
Diogo Rosas
David Alfaiate

Descrição dos casos clínicos

Após o exame clínico dos pacientes, utilizou-se o software de planeamento NemoScan (Nemotec®) para estudar as tomografias computorizadas. Optou-se pela colocação de implantes imediatos na região dos dentes 11 (caso clínico 1) e 12 (caso clínico 2), numa posição palatinizada de forma a possibilitar a colocação de coroas aparafusadas. O gap alvéolo-implante foi preenchido com xenoenxerto particulado (DirectOss®). As cirurgias decorreram sem descolamento de retalho. Utilizaram-se coroas provisórias em compósito.

Discussão

O conceito de carga imediata surgiu com o intuito de diminuir o tempo de tratamento e o número de procedimentos cirúrgicos necessários para restabelecer estética e função estomatognática. A colocação de implantes dentários imediatos na zona estética deverá ter em conta os seguintes fatores: arquitetura dos tecidos peri-implantares, biótipo gengival, nível da crista óssea, eixo de inserção do implante, distância entre o implante e crista óssea vestibular, desenho do implante e conexão utilizada no tratamento. A carga imediata no setor anterior possibilita a manutenção do perfil gengival existente e minimiza reabsorções da crista óssea, além dos benefícios psicossociais. Contudo, existem contraindicações: infeção peri-apical ou periodontal, perfil gengival inadequado e disponibilidade óssea insuficiente.

Conclusões

A reabilitação de regiões anteriores com implantes em carga imediata parece apresentar taxas de previsibilidade e sucesso elevadas, desde que os casos clínicos sejam criteriosamente selecionados e seja realizada uma cirurgia minimamente invasiva.

Palavras-chave: Estética, implantes dentários, perfil de emergência, carga imediata, biótipo gengival, reabilitações unitárias.