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Liliana Silva

Universidade Católica Portuguesa

Palavras-chave: restauração estética, facetas, resinas compostas, anomalias dentárias, dentes conoides, dentisteria.

Caso clínico

Paciente, 18 anos, sexo masculino, compareceu na clínica com queixas na estética do dente 22. Apresenta dentes 12 e 22 conóides, anteriormente reabilitados com facetas em cerâmica. A faceta do dente 22 fraturou tendo sido realizada uma restauração que apresentava um deficit estético. O plano de tratamento passou pela remoção dessa restauração e reanatomização do incisivo lateral recorrendo a faceta de resina composta. Primeiro, realizou-se modelos de estudo e enceramento. Foi realizado um mock up para verificar a forma do dente e ajustes funcionais. Depois, removeu-se a restauração antiga e com isolamento absoluto e guia silicone, restaurou-se novamente. Foi utilizada a técnica incremental com recurso a resinas compostas estéticas para reanatomizar o dente. Por fim, verificou-se interferências na oclusão estática e dinâmica.

Discussão

Para a resolução de dentes conoides, para além da reconstrução com resinas compostas, pode optar-se por coroas totais ou facetas de porcelana. Deste modo, as resinas compostas são uma boa alternativa uma vez que possibilitam a conservação de estrutura sadia, têm excelentes resultados estéticos de maneira simples, rápida, económica e conservativa.

Conclusão

As restaurações estéticas são uma realidade na prática clínica. As facetas vestibulares diretas em resina composta têm sido uma alternativa devido à evolução dos materiais adesivos e das resinas compostas permitindo atingir resultados comparáveis às cerâmicas. Atualmente as resinas compostas permitem restaurar forma e função dentária com as características estéticas da cor, translucidez e opacidade, biomimetizando a estrutura dentária.