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Eduardo Mendes de Paula

No contexto de uma odontologia digital, existem diversos sistemas para planeamento virtual e instalação guiada de implantes dentários no mercado, sendo que, quanto mais exata a posição da fixação, melhores os resultados e maior a confiança oferecida pelo sistema. Neste sentido, o objetivo do presente estudo foi avaliar as discrepâncias entre o planeado e a posição final de implantes instalados com uma nova técnica de cirurgia guiada, a qual envolve a associação de escaneamento ótico e tomografia computadorizada de feixe cônico, para o planeamento e confeção de um guia cirúrgico para a instalação de implantes dentários, técnica conhecida como “cerec guide 1”. Foram analisados o banco de dados de 7 pacientes operados com a referida técnica e sobrepostas tomografias pré e pós-operatórias, comparando-se as discrepâncias entre o planeado e a execução final. Desta forma, observou-se os seguintes desvios médios: à nível de plataforma 1,2mm (±0,3), à nível apical 1,5mm (±0,4), profundidade 1,0mm (±0,4), global 0,9mm (±0,2) e angular 1,7° (±0,7). Comparando-se os implantes que foram instalados na maxila com os mandibulares, notou-se que as maiores discrepâncias foram observadas nos implantes instalados mandíbula e principalmente em relação à profundidade das fixações.

Baseado nos valores citados, conclui-se que a técnica é confiável quando guardados os 2mm considerados como zona de segurança, preconizado na literatura.