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Paula Cristina Pelli Paiva

Avaliar in vitro a penetração de peróxido de hidrogênio (PH) após microabrasão e clareamento dentário por modelos numéricos e computacionais.

Foram preparados noventa blocos de esmalte/dentina de incisivos bovinos e divididos em seis grupos (n=15). Grupo controle positivo não foram submetidos a tratamentos (G1,2), enquanto os grupos 3,4,5 e 6 foram microabrasionados com ácido fosfórico 35% e pedra-pomes 6,6% de ácido clorídrico/sílica. Clareamento foi realizado com peróxido de carbamida 16% (CP) G1,3,5 e 35% de PH nos G2,4 e 6, coletada amostra da substância das câmaras de celulose artificial (APC) e medição da concentração de PH. O modelo numérico foi realizado com Abaqus® v6.14 com geometrias diferentes, modificando ligeiramente o esmalte e a espessura da dentina. Para os resultados adotou-se teste ANOVA para PH 35% e Kruskal-Wallis para PC 16% (α=5%).

Todos os grupos mostraram penetração de PH na APC, embora sem diferença significativa entre grupos controles e experimentais (p>0,05). Resultados computacionais demonstraram que pequenas variações geométricas podem causar modificações importantes na penetração do PH, relacionadas ao aumento ou diminuição da espessura do esmalte e da dentina. Estudo numérico sugeriu aspeto que pode explicar a variabilidade encontrada em testes experimentais.

Técnicas de microabrasão não afetaram a susceptibilidade do esmalte como difusão de PH. Modelo computacional demonstrou que tamanho e espessura do esmalte/dentina podem influenciar a quantidade de PH penetrante na amostra.

Relevância Clínica

Clinicamente é seguro recomendar a microabrasão associada com procedimentos de branqueamento.

Palavras-chave: Microabrasão do Esmalte. Peróxido de Hidrogênio. Modelo de Difusão. Clareamento Dental. Técnicas In Vitro. Dente.