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Inês Argolinha
Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz
Paciente do sexo feminino, com 38 anos de idade, acompanhada na Consulta Assistencial de Reabilitação Oral do ISCSEM, apareceu na consulta de controlo após adesão da coroa de revestimento total do 21. Depois de realizado exame objetivo intraoral observou-se fratura em cunha da mesma. Sugeriu-se a substituição da coroa, no entanto a paciente não quis submeter-se a mais consultas e pretendia uma solução mais rápida. Foi-lhe sugerida a reparação em boca com infiltração da fratura com adesivo com carga e restauração com resina composta.
Quando se opta pela adesão em detrimento da cimentação, torna-se mais difícil a substituição da peça fraturada sendo que o tratamento convencional para quando temos fraturas de facetas/coroas aderidas, passa geralmente pela destruição da peça na íntegra. Essa substituição envolve a repetição de todo o processo, havendo necessidade de novas e morosas consultas, quer para o paciente quer para o médico dentista. Torna-se fundamental a utilização de terapêuticas alternativas caso o paciente não esteja disposto a submeter-se novamente a esse processo clínico (preparação de facetas, moldes, fotografias e nova consulta de adesão). Como alternativa, a reparação em boca tem vindo a ser cada vez mais aplicada, levando a uma maior longevidade deste tipo de restaurações, constituindo uma alternativa bastante viável, conservadora e de rápida aplicação.
Com esta abordagem terapêutica conseguiu-se um resultado estético e funcional adequados poupando-se tempo de cadeira ao paciente.