Tiago Pires Frazão

Uso racional de antibióticos em medicina dentária

Licenciado em Ciências Farmacêuticas e em Medicina Dentária pela Universidade de Lisboa

Pós-graduado em Segurança do Medicamento pelas Faculdades de Medicina e de Farmácia de Lisboa

Foi docente da disciplina de Farmacologia na Licenciatura em Ciências Farmacêuticas e da disciplina de Terapêutica na Licenciatura em Medicina Dentária da Universidade de Lisboa

Membro dos Conselhos Consultivos do Infarmed e da Administração Regional de Saúde do Algarve, e da Comissão Nacional de Medicamentos e Produtos de Saúde do Âmbito da Medicina Dentária do Infarmed

Pós-graduado em Ortodontia e em Implantologia pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto

Nacionalidade: Portugal

Área científica: Cirurgia oral

2015/11/13 11:00 – 2015/11/13 12:00 | Auditório III

Resumo da apresentação

A cavidade oral constitui um ambiente para o crescimento de microrganismos, tendo sido já identificadas mais de 500 espécies bacterianas com distintas características morfológicas e bioquímicas. As infeções estão entre as condições mais encontradas na prática clínica pelo Médico Dentista.

A introdução dos antibióticos na terapêutica representou um grande avanço para a saúde pública. No entanto, a utilização desses produtos favoreceu a seleção de microrganismos resistentes e o aumento de internações hospitalares em decorrência de efeitos adversos. O uso inadequado de antibióticos gera custos sociais e pessoais, envolvendo gastos diretos com tratamentos adicionais, internamento, absentismo laboral, invalidez e morte, o que justifica os esforços no objetivo de conhecer e racionalizar a utilização de antibióticos. Recentemente foram introduzidas Normas Clínicas pela Direção Geral de Saúde com a colaboração das Ordens dos Médicos Dentistas e dos Médicos com vista a promover um uso mais eficaz e racional daquela classe de fármacos.

Na revisão destes tópicos procura-se auxiliar o Médico Dentista na escolha do antimicrobiano mais adequado para o tipo de infeção, tempo de tratamento previsto, resposta clínica ao fármaco prescrito, possíveis interações farmacológicas e possíveis ajustes da terapia ao longo do tratamento.