Rui Albuquerque

Leucoplasia oral: tratamento médico

Licenciatura em Medicina Dentária pelo Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz (2006)

Mestrado em Medicina Oral pela Faculdade de Odontologia da Universidade de Barcelona (2007)

Diploma de Estudos Avançados (2008) e Doutoramento (Dist.) (2012) pela Universidade de Barcelona (2012)

Apresentação de múltiplas comunicações orais, posters e artigos na área da Medicina Oral

Atualmente: Academic Clinical Lecturer em Medicina Oral na School of Dentistry, University of Birmingham e prática clínica exclusiva em Medicina Oral no Birmingham Dental Hospital, Reino unido

Nacionalidade: Portugal

Área científica: Medicina oral

2015/11/13 14:30 – 2015/11/13 16:00 | Auditório III

Resumo da apresentação

A Leucoplasia é considerada como uma lesão potencialmente maligna e a sua identificação tem por base um diagnóstico de exclusão.

O médico dentista tem um papel importante na sua identificação, na qual a biopsia tem um papel relevante na deteção de displasia. Vários tratamentos não-cirúrgicos têm sido estudados com o objetivo de prevenir a transformação maligna, especialmente em áreas como a leucoplasia generalizada que envolve uma extensa superfície. O uso de carotenóides (beta-caroteno, licopeno), vitaminas A, C e K, bleomicina e terapia fotodinâmica têm sido relatados. Contudo, o nível de evidência científica parece não sustentar que o tratamento não-cirúrgico consegue efetivamente prevenir a transformação maligna. Consequentemente, a cirurgia ainda continua a ser a opção mais frequentemente usada.

A apresentação tem por objetivo informar como o médico dentista deve atuar perante um paciente com diagnóstico de leucoplasia e opções de tratamento, sendo apresentados múltiplos casos clínicos exemplificativos.