Reinaldo Missaka

Conceitos atuais da relação maxilo mandibular

Mestre em Prótese Dentária pela FOUSP – SP

Doutor em Ciências Odontológicas (área de concentração em Prótese Dentária) pela FOUSP – SP

Especialista em Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial pelo CFO

Coordenador do Curso de Especialização em Prótese Dentária da UNORP – SJRP

Coordenador do Curso de Especialização em Prótese Dentária da UNORP – Cochabamba – BO

Coordenador do Curso de Especialização em Prótese Dentária da ABCD – MT / UNIVAG

Coordenador do Curso de Especialização em Prótese Dentária da UNINOVE – SP

Agraciado com o Mérito Pannain recebeu a “Medalha e Diploma de Honra ao Mérito Profissional Dr. Luiz César Pannain”, em 2008, pela Especialidade Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial do SOESP – SP

Agraciado com o Mérito Pannain recebeu a “Medalha e Diploma de Honra ao Mérito Profissional Dr. Luiz César Pannain”, em 2014, pela Especialidade Prótese Dentária do SOESP – SP

Nacionalidade: Brasil

Área científica: Oclusão

2015/11/12 09:30 – 2015/11/12 10:30 | Auditório II

Resumo da apresentação

Procurando descrever os movimentos da mandíbula com base na anatomia, fisiologia e mecânica, a cinesiologia do relacionamento funcional entre mandíbula e maxila vem tentando explicar os movimentos mandibulares em termos simplificados. Porém, a complexidade dos princípios mecânicos e neuromusculares envolvidos desfaz qualquer tentativa de descrição simples destes movimentos e a não compreensão de toda essa dinâmica pode resultar em falsos diagnósticos de alterações do sistema estomatognático, com relação à origem de sinais e sintomas que muitas vezes não tem seu fator etiológico muito claro.

De acordo com o desenvolvimento tecnológico dos últimos anos, a disponibilidade de técnicas e metodologias que utilizam a computação gráfica com elementos digitais, aplicadas em áreas de saúde aumentou a compreensão dos movimentos mandibulares funcionais e, de acordo com os trabalhos de pesquisa realizados por esse autor, demonstraram que o centro de rotação mandibular a partir da posição funcional habitual se localiza na região do forame mandibular. Contudo, o padrão de movimentação mandibular em pacientes com desordens das ATMs geralmente é alterado e essa condição determina o deslocamento desse centro de rotação. Tal centro de rotação identifica a região da mandíbula que sofre o menor deslocamento durante os movimentos de abertura e fechamento e, não coincidentemente, é onde está a entrada no feixe vásculo nervoso alveolar inferior.

Concluindo, a alteração do padrão de movimento mandibular promovido por desordens das ATM, altera o centro de rotação mandibular que, não estando na região da língula da mandíbula, determina o trauma do feixe vásculo nervoso alveolar inferior e pode ser o fator etiológico de dores odontogénicas também.