Otília Adelina Pereira Lopes

Abordagem terapêutica do doente com líquen plano oral – terapêutica tópica

Licenciada em Medicina Dentária pela Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto (FMDUP), em 2004

Grau de Doutor em Medicina Dentária pela FMDUP em 2012

Dissertação de doutoramento intitulada “Estado de saúde oral em doentes transplantados renais”

Monitora do Departamento de Cirurgia e Medicina Oral da FMDUP entre 2005 e 2009

Assistente convidada do mesmo Departamento desde 2009 até ao momento atual

A sua atividade científica pauta-se pela participação em projetos nacionais e internacionais, publicações em revistas da especialidade, conferências e cursos

Nacionalidade: Portugal

Área científica: Medicina oral

2015/11/13 17:30 – 2015/11/13 19:00 | Auditório III

Resumo da apresentação

O Líquen Plano Oral (LPO) é uma doença inflamatória crónica que afeta a mucosa da cavidade oral. A patogénese do LPO envolve uma reação imunológica mediada por células e afeta as células basais do epitélio.

As formas clínicas reticular e em placas do LPO geralmente apenas requerem monitorização. Contudo, a forma erosiva pela sintomatologia dolorosa que condiciona, bem como pelas áreas de inflamação eritematosa ou ulceradas na mucosa jugal, língua e gengiva, requer tratamento.

Os casos moderados de LPO erosivo, e alguns casos sintomáticos de outras formas de LPO, podem ser tratados pela aplicação tópica de medicamentos com um elevado efeito anti-inflamatório como os corticosteróides.

Esta terapêutica tópica é geralmente eficaz mas requer monitorização. Um efeito lateral desta terapêutica é a infeção fúngica oportunista como a candidíase. Outros medicamentos de aplicação tópica têm-se mostrado eficazes, como por exemplo o tacrolimus.