Restaurações em dentes anteriores – adesão de fragmentos
Médica Dentista, licenciada pela Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC)
Prática exclusiva em Odontopediatria
Assistente convidada da disciplina de Odontopediatria do Mestrado Integrado de Medicina Dentária, FMUC
Aluna de Doutoramento em Ciências da Saúde, FMUC
Mestrado em Medicina Legal e Ciências Forenses, FMUC
Pós-graduação em Odontopediatria pela New York University
Nacionalidade: Portugal
Área científica: Odontopediatria
2015/11/12 17:30 – 2015/11/12 19:00 | Auditório III
Resumo da apresentação
Os traumatismos dentários constituem um desafio na prática clínica do Médico Dentista, atendendo às elevadas taxas de incidência e prevalência, bem como ao impacto negativo na criança a nível estético, funcional e psicológico. Encontra-se amplamente reconhecida a importância de um diagnóstico adequado, um escrupuloso cumprimento das normas de atuação clínica e um acompanhamento a médio/longo prazo, para a resolução com êxito de um episódio traumático.
Se na dentição temporária as luxações são o grupo de traumatismos dentários mais frequente, com um pico de incidência aos 2-3 anos de idade e em relação direta com o nível de coordenação motora, na fase da dentição permanente jovem as fraturas coronárias são o grupo mais comum, sendo identificados vários fatores predisponentes, constitucionais ou circunstanciais, destacando-se as situações de overjet aumentado, prática desportiva, acidentes de viação ou violência física.
No caso de fratura coronária, se o fragmento apresentar um bom estado de hidratação e uma boa adaptação à margem da fratura, pode ser considerada como abordagem terapêutica a sua colagem em detrimento da restauração em resina composta, atendendo ao facto de se tratar de um procedimento mais simples, que permite restituir de forma rápida a estética e a função originais.
Com este trabalho pretende-se sistematizar a técnica de colagem de fragmento dentário, através da apresentação de casos clínicos.