Liliana Gavinha Costa

Reabilitação do desdentado parcial com prótese removível esquelética

Médica Dentista licenciada pela FCS-UFP

Mestre em Medicina Dentária FCS-UFP

Pós-graduada em Saúde Pública FMUP

Docente das disciplinas de Iniciação à clinica da licenciatura em Ciências Dentárias da FCS-UFP

Docente da disciplina de Prostodontia e de Ergonomia em Medicina Dentária do Mestrado Integrado em Medicina Dentária da UFP-FCS

Nacionalidade: Portugal

Área científica: Reabilitação do desdentado parcial com prótese removível esquelética

2015/11/14 17:30 – 2015/11/14 19:00 | Auditório IV

Resumo da apresentação

A reabilitação protética tem a capacidade de reduzir e/ou eliminar as dificuldades atribuídas à perda dentária. O objetivo terapêutico do tratamento de um desdentado parcial é a manutenção e conservação das estruturas anatómicas remanescentes e a substituição das estruturas perdidas.

O êxito de uma prótese parcial removível, isto é, a sua manutenção na cavidade oral sem prejuízo para as restantes estruturas obtém-se através do respeito pelas regras básicas na sua confeção. As próteses removíveis não estão ancoradas de forma rígida aos dentes remanescentes e o controlo dos movimentos, quando submetidas a cargas funcionais, é importante para impedir a sua deslocação. Estes movimentos aplicam as suas forças aos dentes e aos tecidos, com os quais as próteses se relacionam e, como tal, o limite de tolerância fisiológica apresenta-se como um índice de estímulo mecânico.

Na confeção de uma prótese deveremos respeitar os princípios biomecânicos, que nos vão permitir construí-las e obter estabilidade e retenção. Entre algumas regras temos de dar especial ênfase ao suporte e a uma correta distribuição dos apoios diretos e indiretos que nos levam à neutralização dos movimentos protéticos. Nunca esquecendo que os dentes remanescentes suportam melhor forças dirigidas verticalmente do que outras em direções diferentes, como de torsão ou forças horizontais.

O desenho biológico pode ainda ser condicionado por vários aspetos, tais como, a área desdentada a reabilitar, o número de dentes ausentes nessas áreas, o tipo de relação oclusal ou o tipo de dentição da arcada antagonista bem como outros aspetos relacionados: motivação do paciente e experiência do uso de próteses parciais removível.