Anabela Paula

Tratamento de lesões brancas de esmalte

Licenciatura em Medicina Dentária, pela Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, em 2001

Pós-graduação em Dentisteria Operatória e Endodontia, pela Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, em 2003

Mestrado em Patologia Experimental pela Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, em 2009

Aluna de Doutoramento em Ciências da Saúde pela Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra

Assistente convidada da disciplina de Dentisteria Operatória da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra

Investigadora em vários projetos aprovados com financiamento (Instituto Biomédico da Luz e Imagem, IBILI)

Várias publicações

Nacionalidade: Portugal

Área científica: Cariologia e medicina dentária preventiva

2015/11/14 14:30 – 2015/11/14 16:00 | Auditório II

Resumo da apresentação

As lesões brancas de esmalte, devido ao aumento da sua prevalência ao longo dos últimos anos, têm-se tornado um problema clínico particular e de importância crescente.

Estas lesões são genericamente definidas como zonas do esmalte porosas e superficiais, resultantes da desmineralização deste tecido, apresentando-se clinicamente como manchas brancas opacas. Estas alterações adamantinas surgem frequentemente após terapêuticas ortodônticas, mas cujo diagnóstico diferencial deve ser efetuado com outros defeitos de esmalte, para que o sucesso do tratamento realizado seja mais previsível. Por isso, importa conhecer macroscopicamente, mas também, microscopicamente, as alterações nestas zonas, de modo a diferenciá-las de outras lesões pré e pós- eruptivas.

Quando diagnosticada corretamente, uma lesão branca de esmalte (WSL – White Spot Lesion), apresenta uma variabilidade de terapêuticas minimamente invasivas, que vão desde a não aplicação de qualquer tratamento esperando a remineralização espontânea; à prescrição de produtos fluoretados para aplicação em ambulatório; à infiltração com vernizes fluoretados; ou à microabrasão da superfície destas lesões coadjuvadas ou não com terapêuticas de branqueamento. No limite oposto, perante uma escolha de tratamento invasivo, poder-se-á optar por uma terapêutica restauradora.

Neste fórum, pretende-se abordar este tema nas diversas vertentes atrás referidas, desde a caracterização, etiologia e diagnóstico diferencial destas lesões; bem como a indicação, caracterização, planificação, aplicação clínica e prognóstico das várias terapêuticas, abrindo espaço a uma discussão atualizada.