O Papel do Odontopediatra na Síndrome de Respiração Oral

Póster > Revisão > Odontopediatria

Hall dos Pósteres – 12 novembro, 14h30 – 15h30 – Ordem nº 102

Sofia Baptista

Universidade do Porto

Elisa Laranjo
Ana Alves Norton
Ana Paula Macedo
Cristina Areias

Introdução

As crianças são respiradores nasais por excelência, no entanto a obstrução das vias aéreas superiores pode originar defeitos morfológicos ou infeções, promovendo a respiração oral. Esta tendência não só altera o ciclo respiratório, como também prejudica a qualidade de vida da criança e altera as suas características morfológicas, sendo referido como uma síndrome.

Objetivo

Descrever e relacionar os fatores que exigem diagnóstico e atuação perante esta síndrome durante a consulta de Odontopediatria, descritos na literatura.

Métodos

Pesquisa na base de dados Pubmed/Medline e motor de busca Scopus, entre 2009 e 2015, em formato Full Text, com o idioma inglês, português espanhol e palavras-chave “Mouth breathing” e “Pediatric Dentistry”.

Resultados

São identificáveis fatores característicos logo a partir do primeiro contacto com o paciente pediátrico. Aliada à execução de uma história clínica completa, o odontopediatra poderá fazer uma análise a partir de fotografias e modelos de gesso e ainda utilizar a cefalometria para deteção de outros fatores ou para confirmação de diagnóstico.

Conclusão

A confirmação implica uma atuação imediata, não só ao nível de reeducação de hábitos, ortodôntico/ortopédico e também ao nível multidisciplinar.

Implicações Clínicas

Quando não há intervenção nesta síndrome, o paciente pediátrico terá tendência a alterações craniofaciais e de postura e interferências com a capacidade reparadora do sono, potenciando distúrbios comportamentais.