Manipulação dos Tecidos Moles Peri-implantares na Segunda Fase Cirúrgica

Póster > Revisão > Implantologia

Hall dos Pósteres – 12 novembro, 11h30 – 12h30 – Ordem nº 95

Cátia Ferreira da Silva

Universidade de Lisboa

Ana Ribeiro Soares
Catarina Martinho
João Miguel Gomes
Susana Noronha

Introdução

A manipulação e manutenção dos tecidos moles peri-implantares durante a segunda fase cirúrgica é fundamental à preservação e restabelecimento de um perfil peri-implantar adequado. Uma correta seleção da técnica cirúrgica e a manutenção das características clínicas dos tecidos moles peri-implantares pode determinar o sucesso estético e funcional dos implantes.

Objetivos

Realizar uma revisão da literatura e demonstrar alguns casos clínicos realizados sobre a manutenção e manuseamento dos tecidos moles em torno dos implantes durante a segunda fase cirúrgica.

Métodos

Foi realizada uma pesquisa no Pubmed e Cochrane, utilizando como palavras-chave: “second stage implant surgery”; “soft tissue management at stage 2 surgery”; “second stage dental implant”; “second stage techniques”; “Soft tissue management around dental Implants”; “periodontal plastic surgery procedures” com diferentes combinações. Foram incluídas publicações entre 1992-2015.

Resultados

De um modo geral, as técnicas cirúrgicas utilizadas na segunda fase cirúrgica podem ser incisionais ou excisionais. As diversas abordagens propostas na literatura apresentam indicações clínicas específicas consoante a situação em causa.

Conclusões

A segunda fase cirúrgica é fundamental para alcançar o estabelecimento de um adequado contorno tecidular, manutenção da mucosa queratinizada e preservação da papila interproximal, os quais são fatores fundamentais para o sucesso do tratamento.

Implicações Clínicas

A manipulação inadequada dos tecidos moles peri-implantares na segunda fase cirúrgica pode levar a sequelas estéticas, potenciar a impacção alimentar, maior dificuldade no controlo de placa bacteriana e na fonação.