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Tomás Amorim Afonso
Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz
Descrição do caso
Paciente do sexo feminino, saudável, com 28 anos, com história de tratamento ortodôntico prévio, compareceu na clínica descontente com a estética do seu sorriso.
Após uma correta anamnese, avaliação clínica e radiográfica, diagnosticou-se: restaurações em resina nos dentes 12 e 22; alteração das proporções e formas dentárias; alteração da cor dos dentes; alteração da posição dos zénits; ausência do dente 23, com migração do dente 24 para a posição do 23.
O caso foi montado em arco facial e articulador semiajustável, tendo sido efetuado um enceramento de diagnóstico.
Foi realizada gengivectomia ao nível do 11 para nivelar o zénit com o do 21 e branqueamento externo.
Foi efetuado um ensaio clínico através de um mock-up direto em resina bis-acril.
Após aprovação do mock-up, foram realizados seis preparos minimamente invasivos e colocadas seis facetas de cerâmica feldespática de 13 a 23, aderidas com cimento de resina e isolamento absoluto.
Discussão
Com o desenvolvimento da adesão, hoje em dia dispomos de vários materiais para a realização de restaurações indiretas aderidas.
A cerâmica feldspática está comprovada cientificamente como sendo uma opção bastante viável tanto a nível estético como funcional, apresentando comportamentos biomiméticos e biomecânicos semelhantes ao dente natural, requerendo preparações minimamente invasivas.
Conclusão
Através do tratamento com facetas foi possível a reabilitação da função e estética do sorriso, promovendo uma relação oclusal correta do ponto de vista funcional e estético. As facetas cerâmicas apresentam-se como uma excelente alternativa neste tipo de tratamentos, pois permitem resultados altamente estéticos e minimamente invasivos.