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Filipe Castro
Osteoradionecrose é uma típica complicação secundária da radioterapia utilizada no tratamento de carcinomas de cabeça e pescoço.
Esta complicação resulta de uma hipo-vascularização e não através de um processo infeccioso. Esta pode-se manifestar assintomaticamente ou apresentar dor severa, fístula, supuração, exposição óssea através da mucosa, uma ferida que não cicatriza num espaço temporal de 3 ou mais meses ou fratura patológica.
Um paciente com carcinoma de cabeça e pescoço da Instituição IPO-Porto desenvolveu ORN após ter sido submetido a radioterapia. A ORN foi controlada e tratada, sendo possível a reabilitação implanto suportada.
Nesta comunicação, proponho apresentar mais dois casos clínicos de pacientes que foram controladas as ORN e reabilitados com implantes dentários.
A osteoradionecrose pode ter um impacto negativo na qualidade de vida do paciente, reduzindo a capacidade fonatória, mastigatória e social.
O tratamento da ORN através de medidas conservativas é fundamental para a posterior reabilitação oral.
Na reabilitação oral através de implantes dentários, pacientes com ORN são um desafio em termos de minimizar a morbilidade assim como a reconstrução cirúrgica dos tecidos duros e moles de suporte.