Elaboração de Dispositivos Médicos Feitos Por Medida–Revisão narrativa de controlo de contaminação

Póster > Revisão > Prótese Removível

Hall dos Pósteres – 12 novembro, 11h30 – 12h30 – Ordem nº 46
Candidato a prémio

Liliana Gavinha Costa

Universidade Fernando Pessoa

Sandra Gavinha
Patrícia Manarte Monteiro

Introdução

Contaminação cruzada entre ambientes clínicos e laboratoriais pode ocorrer na ausência de procedimentos de biossegurança adequados, na realização de dispositivos médicos feitos por medida (DMFM).

Objetivos

Revisão descritiva da definição de DMFM e enumeração dos principais métodos de prevenção/controlo de infeção de dispositivos usados nas etapas de realização de DMFM, entre ambientes clínicos/laboratoriais.

Métodos

Realizou-se pesquisa na PubMed entre os anos 2000-2015, com palavras-chave: “dental prostheses”, “disinfection protocols” “cross infection”, “Infection control prosthodontic”, “dental office”, “dental impression disinfection”, “sterilization”, “dental laboratory”. Identificaram-se 464 artigos. Incluíram-se revisões narrativas/sistemáticas e estudos observacionais.

Resultados

Selecionaram-se 26 publicações. Foram identificados os métodos de prevenção/controle de infeção dos principais dispositivos usados nas várias fases de elaboração (impressões, registos, modelos) de DMFM (acrílicos e estruturas metálicas). A literatura regista diversos métodos, como físicos (autoclavagem, ultravioleta, micro-ondas, plasma), químicos (aspersão e imersão com desinfetantes de diferentes espectros de ação) e mistos (ultra-sons). O transporte entre ambientes clínicos/ laboratoriais deve fazer-se em recipientes hermeticamente fechados. Há controvérsia na literatura quanto às opções de processamento para transporte de DM potencialmente contaminados e lacunas quanto aos potenciais efeitos que estes métodos podem produzir nos dispositivos usados. São necessários estudos para analisar os potenciais efeitos induzidos pelos métodos nas várias fases de realização DMFM.

Conclusões

Medidas de prevenção/controlo de infeção na elaboração de DMFM minimizam a contaminação cruzada entre ambientes clínicos/laboratórios.

Implicações clínicas:

Comunicação eficaz e aplicação de medidas de biossegurança adequadas promovem a segurança dos pacientes, das equipas de profissionais e ambientes envolvidos.