Póster > Revisão > Implantologia
Tiago José Martins
Universidade Fernando Pessoa
Introdução
A reabilitação oral com implantes em condições com pouca disponibilidade óssea limita o prognóstico do tratamento. O plasma rico em plaquetas (PRP) constitui uma das possibilidades técnicas disponíveis para regeneração óssea e de tecidos moles.
Objetivos
Esta revisão narrativa pretende descrever vantagens/limitações da utilização do PRP plasma rico em plaquetas na regeneração óssea e de tecidos moles, no âmbito da implantologia oral.
Métodos
Realizou-se pesquisa na PubMed/ScienceDirect, de publicações entre 1992 e 2015 com as palavras-chave: “Platelet-rich plasma”, “Bone regeneration”, “Dental Implants”, “Periodontal Regeneration”, “Growth Factor”, “Regenerative Implantology”. A 85 artigos aplicou-se os critérios de inclusão: artigos de revisão/caso clínico/ensaios clínicos/humanos/animais.
Resultados
Selecionaram-se 42 publicações. Diversos estudos referem que a associação de PRP com outros substitutos ósseos particulados promovem aceleração da regeneração óssea, em quantidade e densidade do osso formado. O uso de PRP não se restringe à osteocondução e aglutinação de enxertos, apresentando um efeito catalisador nos fenómenos de cicatrização de tecidos moles. Estes fatores podem ser obtidos pela técnica ambulatorial de forma simples. Todavia, algumas referências da literatura registam que a regeneração de tecidos não é significativa e o custo elevado destes fatores de regeneração.
Conclusões
O PRP promove uma regeneração de tecidos ósseo e gengival mais rápida; como se trata de um produto autógeno não promove transmissão de doenças e não apresenta uma reação imunológica.
Implicações Clínicas
A utilização de PRP na regeneração óssea e tecidos moles em alvéolos pós-exodontia ou defeitos peri-implantares constituem uma opção de tratamento viável na reabilitação com implantes dentários.