Técnica de preservação de crista óssea e reabilitação com implante- caso clínico

Póster > Casos clínicos > Implantologia

Hall dos Pósteres – 12 novembro, 9h30 – 10h30 – Ordem nº 21
Candidato a prémio

Francisco Correia

Universidade do Porto

António Adriano Sousa
Ricardo Faria e Almeida
Mónica Morado Pinho

Descrição do caso clínico

Paciente do género feminino, 18 anos, sem patologias sistémicas e não fumadora apresentava lesão periapical no dente 21, anteriormente submetido a tratamento endodôntico não-cirúrgico e cirúrgico, retro-obturado com MTA. Em virtude da persistência da lesão, com fistulização recorrente, realizou-se a exodontia e uma técnica de preservação da crista óssea (xenoenxerto e membrana de colagénio) para reconstituição da arquitetura óssea.

Após um período de cicatrização de 9 meses, colocou-se um implante Straumann® Bone Level (4.1x12mm) na posição 3D ideal; segunda fase cirúrgica realizou-se após 2 meses com valores de ISQ 77-81. A coroa provisória, foi modificada três vezes com o intuito de modelar o perfil de emergência para a coroa definitiva (4 meses).

Aos dois anos observa-se uma estabilidade dos tecidos duros e moles.

Discussão

As exodontias levam a mudanças ósseas horizontais e vertical que poderão condicionar a colocação de um implante na sua posição 3D ideal, comprometendo a estética futura.

Seis meses após uma exodontia ocorre uma diminuição do volume ósseo na ordem dos 29-63%, horizontalmente, e dos 11-22%, verticalmente[1].

Com o objetivo de manter ou aumentar o perfil da crista existente foram desenvolvidas técnicas de preservação da crista óssea[2].

O perfil de emergência deve ser modelado com recurso a uma coroa provisória, comprovando a estabilidade dos tecidos antes da execução da coroa definitiva[3].

Conclusão

A técnica de preservação da crista óssea previa a cirurgia do implante permitiu a sua colocação na posição 3D ideal. Aos 2 anos observa-se uma estabilidade dos tecidos duros e moles.