Estudo comparativo de quatro escalas unidimensionais para medir a intensidade da Dor

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Hall dos Pósteres – 12 novembro, 12h00 – 13h00 – Ordem nº 13
Candidato a prémio

Sofia Ourique

Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz

André Mariz de Almeida
Sérgio Antunes Félix

Introdução

A Dor Orofacial segundo Conti et al em 2012, engloba as diferentes manifestações dolorosas na face e cavidade oral. Chien et al (2013) refere que a avaliação da dor é essencial na prática clínica diária e para tal devem utilizar-se escalas unidimensionais.

Objetivos

Em doentes que recorreram à consulta de Triagem e Urgência da Clínica Dentária Egas Moniz, avaliar através de quatro escalas o grau de dor, comparar e verificar se há correspondência entre elas.

Materiais e métodos

Em 30 doentes que recorreram à consulta com queixa de dor pedimos para classificarem a sua dor através de quatro escalas unidimensionais, os doentes eram conhecedores do objetivo do estudo e respeitaram os princípios ético legais.

Resultados

A dor mais frequente foi a Dor Visceral (73,33%). A intensidade mais prevalente foi a Dor Moderada (53,98%) e a menor a Dor Máxima (9,73%). Esta dor foi a intensidade mais referida em todas as escalas, exceto na EVA (33%), que apresentou como intensidade mais frequente a Dor Ligeira (34%).

Conclusão

No grupo estudado, a maioria das escalas (EN, EF, EQ) são concordantes quanto à Dor de intensidade Moderada. A EVA foi a escala que apresentou maiores discrepâncias especialmente entre as dores de intensidade Ligeira e Moderada.

Implicações clínicas

A dor cria uma situação de emergência para o doente e motiva-o a procurar ajuda, sendo fundamental que o Médico Dentista saiba avaliar a dor e possua o acesso a um método que o ajude no diagnóstico.

Palavras-chave

Orofacial, dor, subjetivo, intensidade, escalas, unidimensional