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Sofia Ourique
Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz
Introdução
A Dor Orofacial segundo Conti et al em 2012, engloba as diferentes manifestações dolorosas na face e cavidade oral. Chien et al (2013) refere que a avaliação da dor é essencial na prática clínica diária e para tal devem utilizar-se escalas unidimensionais.
Objetivos
Em doentes que recorreram à consulta de Triagem e Urgência da Clínica Dentária Egas Moniz, avaliar através de quatro escalas o grau de dor, comparar e verificar se há correspondência entre elas.
Materiais e métodos
Em 30 doentes que recorreram à consulta com queixa de dor pedimos para classificarem a sua dor através de quatro escalas unidimensionais, os doentes eram conhecedores do objetivo do estudo e respeitaram os princípios ético legais.
Resultados
A dor mais frequente foi a Dor Visceral (73,33%). A intensidade mais prevalente foi a Dor Moderada (53,98%) e a menor a Dor Máxima (9,73%). Esta dor foi a intensidade mais referida em todas as escalas, exceto na EVA (33%), que apresentou como intensidade mais frequente a Dor Ligeira (34%).
Conclusão
No grupo estudado, a maioria das escalas (EN, EF, EQ) são concordantes quanto à Dor de intensidade Moderada. A EVA foi a escala que apresentou maiores discrepâncias especialmente entre as dores de intensidade Ligeira e Moderada.
Implicações clínicas
A dor cria uma situação de emergência para o doente e motiva-o a procurar ajuda, sendo fundamental que o Médico Dentista saiba avaliar a dor e possua o acesso a um método que o ajude no diagnóstico.
Palavras-chave
Orofacial, dor, subjetivo, intensidade, escalas, unidimensional