III Estudo Nacional Prevalência Doenças Orais -Cárie 6, 12 e 18 anos

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Hall dos Pósteres – 12 novembro, 12h00 – 13h00 – Ordem nº 12
Candidato a prémio

Paulo Ribeiro de Melo

Universidade do Porto

Cristina Sousa Ferreira
Paulo Nogueira
Rui Calado

As doenças orais são um problema de saúde pública, podendo interferir drasticamente no crescimento e desenvolvimento de crianças e jovens.

O objetivo deste estudo é avaliar a prevalência e a gravidade da cárie dentária aos 6, 12 e 18 anos e comparar os dados obtidos com os dos estudos anteriores.

Materiais e métodos

– Efetuou-se um estudo descritivo e analítico, transversal, representativo a nível nacional. A população-alvo foi constituída por 3.700 jovens selecionados aleatoriamente, sendo 1326 crianças de 6 anos, 1309 de 12 anos e 1075 jovens de 18 anos . O registo visual de cárie seguiu os critérios do ICDAS II posteriormente transposto para o índice da OMS, CPOD. Para o estudo estatistico foi utilizado o Qui Quadrado com correção de Rao-Scott sendo os resultados considerados significativos para p<0,05.

Resultados

Cerca de 78,7%; 89,8% e 96,1% dos jovens aos 6, 12 e 18 anos escovam uma vez ou mais os dentes por dia e têm uma prevalência de cárie de 46%, 47% e 67,6% respetivamente. O cpod foi de 1,65 aos 6 anos e o CPOD de 1,18 aos 12 anos e 2,35 aos 18 anos. Aos 6 anos verificou-se uma melhoria da percentagem de crianças livres de cárie, de 33% em 2000 para 54%. Aos 12 anos verificou-se uma diminuição significativa do CPOD, de 2,95 em 2000 para 1,18.

Conclusão

Verifica-se uma melhoria na prevalência e gravidade da cárie dentária na dentição decídua e permanente dos jovens.

Implicações clínicas

A aposta em medidas preventivas deve continuar.