Avaliação Clínica das alterações dimensionais na preservação óssea alveolar após exodontia

Póster > Investigação > Cirurgia oral

Hall dos Pósteres – 12 novembro, 12h00 – 13h00 – Ordem nº 02
Candidato a prémio

Joana Gomes Santos

Universidade Católica Portuguesa

Bruno Leitão de Almeida
Tiago Borges
Miguel Silva Pereira

Como consequência da exodontia ocorrem algumas alterações dimensionais no osso alveolar. Estas alterações estão relacionadas com a cicatrização alveolar em que, invariavelmente, ocorre reabsorção óssea. A altura do rebordo alveolar vestibular e palatina e das cristas ósseas inter-proximais, bem como a dimensão vestíbulo-palatina/lingual do alvéolo constituem as principais alterações nas dimensões alveolares causadas pela reabsorção óssea.

Estas alterações devem ser bem conhecidas para o correto planeamento cirúrgico e protético da área edêntula e podem ser prevenidas ou corrigidas por técnicas de preservação alveolar.

Um grupo de pacientes foi submetido a avaliação pós-exodontia na Consulta de Cirurgia Oral da Clínica Dentária Universitária da Universidade Católica Portuguesa – Viseu. Em cada paciente foi extraído por técnica fechada um dente maxilar situado na região compreendida entre o dente 1.5 e 2.5 com indicação de exodontia previamente definida e em que se verificava a presença de dentes adjacentes. Procedeu-se à exclusão de todos os pacientes que apresentavam condição sistémica ou fatores locais que potenciem a reabsorção óssea.

Foram avaliadas as alterações dimensionais ósseas verticais e horizontais e a altura da gengiva aderida em três tempos distintos, no momento da exodontia (Baseline), 1 mês após a exodontia (T1) e 3 meses após a exodontia (T2).

De acordo com a bibliografia estudada os resultados foram previsíveis, verificando-se que no geral existiu perda óssea vertical e horizontal, sendo a perda óssea vertical a alteração mais acentuada. Verificou-se também a existência de correlação entre a perda de volume ósseo horizontal e a diminuição da altura da gengiva aderida.