Póster > Investigação > Cirurgia oral
Joana Gomes Santos
Universidade Católica Portuguesa
Como consequência da exodontia ocorrem algumas alterações dimensionais no osso alveolar. Estas alterações estão relacionadas com a cicatrização alveolar em que, invariavelmente, ocorre reabsorção óssea. A altura do rebordo alveolar vestibular e palatina e das cristas ósseas inter-proximais, bem como a dimensão vestíbulo-palatina/lingual do alvéolo constituem as principais alterações nas dimensões alveolares causadas pela reabsorção óssea.
Estas alterações devem ser bem conhecidas para o correto planeamento cirúrgico e protético da área edêntula e podem ser prevenidas ou corrigidas por técnicas de preservação alveolar.
Um grupo de pacientes foi submetido a avaliação pós-exodontia na Consulta de Cirurgia Oral da Clínica Dentária Universitária da Universidade Católica Portuguesa – Viseu. Em cada paciente foi extraído por técnica fechada um dente maxilar situado na região compreendida entre o dente 1.5 e 2.5 com indicação de exodontia previamente definida e em que se verificava a presença de dentes adjacentes. Procedeu-se à exclusão de todos os pacientes que apresentavam condição sistémica ou fatores locais que potenciem a reabsorção óssea.
Foram avaliadas as alterações dimensionais ósseas verticais e horizontais e a altura da gengiva aderida em três tempos distintos, no momento da exodontia (Baseline), 1 mês após a exodontia (T1) e 3 meses após a exodontia (T2).
De acordo com a bibliografia estudada os resultados foram previsíveis, verificando-se que no geral existiu perda óssea vertical e horizontal, sendo a perda óssea vertical a alteração mais acentuada. Verificou-se também a existência de correlação entre a perda de volume ósseo horizontal e a diminuição da altura da gengiva aderida.