João Braga

Qualidade e segurança – esterilização de dispositivos médicos

Médico dentista licenciado pela Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto (FMDUP) – 1994

Inscrito na Ordem dos Médicos Dentistas (OMD) sob o número 1146

Doutorado em Medicina Dentária pela FMDUP – março de 2014

Professor Auxiliar (Cirurgia Oral) na FMDUP – desde março de 2014

Docente universitário desde 2001

Ex Secretário-geral da OMD – 2001 a 2009

Ex Membro do Conselho Diretivo da APMD e OMD – 1995 a 2009

Ex Membro da Comissão Científica da OMD – 2001 a 2009

Diretor clínico da Regiclínica – Clínica de Medicina Dentária, Lda. em Braga – desde 1995

Nacionalidade: Portugal

Área científica: Curso para assistente dentário

2014/11/08 12:15 – 2014/11/08 13:00 | Auditório C

Resumo da apresentação

A prática da medicina dentária abrange uma grande variedade de atos clínicos invasivos. A maior parte do instrumental utilizado na clínica entra em contacto com os fluidos orgânicos do paciente, nomeadamente sangue, que podem ser responsáveis pela transmissibilidade de doenças infeciosas.

Para proteção de todos os intervenientes (médico dentista, assistente dentária e paciente), o ciclo de descontaminação dos instrumentos deve ser rigoroso. A esterilização, processo segundo o qual se eliminam todos os micro-organismos incluindo esporos, é uma das fases fundamentais do ciclo de descontaminação.

O processo de esterilização permite o uso de dispositivos médicos reutilizáveis com toda a segurança, evitando a contaminação cruzada.

A crescente preocupação, por partes das entidades públicas e profissionais, com a transmissibilidade cruzada de doenças tem levado, nos últimos anos, a diversas mudanças legislativas e de normas de atuação neste campo.

Nesta conferência abordaremos de forma detalhada a fase da esterilização dos dispositivos médicos. Assim, daremos especial enfoque quanto à seleção do equipamento necessário, controlo de qualidade de esterilização, rastreabilidade e acondicionamento do material, sem negligenciar o processamento propriamente dito do instrumental e dos equipamentos, nomeadamente os rotativos.

Pretendemos, com esta apresentação, clarificar dúvidas e ajudar na sistematização de processos, tendo em vista a minimização dos riscos inerentes ao processamento de dispositivos médicos reutilizáveis.

Estes riscos não podem ser negligenciados, até porque o erro pode ter custos enormes…