Nível de conhecimento e severidade sintomatológica da disfunção temporomandibular numa população universitária

Póster > Investigação > Oclusão

Hall dos pósteres – 6 novembro, 11h30 – 12h30 – Ordem nº 44

Liliana Azevedo

Instituto Universitário de Ciências da Saúde

Teresa Pinho
António Angeja

Introdução

A disfunção temporomandibular (DTM) é utilizada para problemas clínicos que envolvem a musculatura da mastigação, articulações temporomandibulares e estruturas adjacentes, com etiologia multifatorial.

Objetivos

Averiguar o nível de conhecimento sobre a DTM entre estudantes universitários de ciências da saúde e a relação com os graus de severidade sintomatológica.

Materiais e métodos

476 estudantes responderam a um inquérito dividido em duas partes: primeira, consistiu num questionário relativo ao grau de conhecimento de DTM; segunda, num questionário anamnésico de Fonseca. Classificou-se quatro graus de conhecimento e o índice anamnesico de Fonseca foi utilizado para o nível de severidade de DTM. Análise estatística utilizou-se o programa SPSS v.20®. Considerou-se um nível de significância de α=0,05.

Resultados

Para a maioria dos estudantes o nível de conhecimento sobre DTM foi baixo ou médio. A maioria (56,5%) apresentaram algum grau de severidade sintomatológica de DTM, sendo o género feminino o mais afetado (p <0,05). O grau severo, foi o menos prevalente. Os classificados como assintomáticos ou com DTM leve apresentaram o maior nível de conhecimento de DTM.

Conclusão

O maior nível de conhecimentos sobre a DTM verificou-se entre os que se apresentavam mais preocupados com a possibilidade de sofrer com a DTM. A maioria dos alunos apresentou sintomatologia de DTM sendo o sexo feminino o mais afetado. O género feminino apresentou o grau de DTM leve, contrariamente ao masculino onde prevaleceu o assintomático.

Implicações clínicas

O baixo nível de conhecimentos sobre a DTM, leva-nos a propor que esta temática deve fazer parte do curriculum pré-graduado.