Extrusão ortodôntica e reabilitação com implante na zona estética- caso clínico

Póster > Casos clínicos > Implantologia

Hall dos pósteres – 6 novembro, 09h30 – 10h30 – Ordem nº 19
Candidato a prémio

Francisco Correia

Universidade do Porto

Carlos Falcão
Ricardo Faria e Almeida
Mónica Morado Pinho

Palavras chave

Implante dentário unitário; implante dentário; extrusão ortodôntica; estética dentaria; regeneração óssea; caso clínico

Descrição do caso clínico

Paciente feminina, 24 anos, sem patologias sistémicas, fumadora (15 cigarros/dia) apresentava uma reabsorção interna no dente 11. De modo a reposicionar o osso alveolar, nivelando as margens gengivais, para posterior reabilitação com implante, realizou-se estrusão ortodôntica lenta com períodos de paragem (7 meses) e posterior exodontia da raiz (técnica de preservação de alvéolo com xenoenxerto e enxerto de tecido conjuntivo).

Após 4 meses colocou-se um implante 3i® (3,75x10mm) e regenerou-se (xenoenxerto e membrana de colagénio) devido a uma deiscência vestibular. Durante a segunda fase cirúrgica (após 4 meses, valores de ISQ 79–80) realizou-se um enxerto de tecido conjuntivo subepitelial; após 1 mês colocou-se uma coroa provisoria para modelar os tecidos moles. A paciente apresenta um seguimento de 5 anos, com os tecidos duros e moles estáveis.

Discussão

A extrusão ortodôntica lenta permite tracionar o dente, tecidos moles e osso alveolar. A força extrusiva deverá ser lenta e constante (15g nos dentes anteriores), máximo 2mm/mês, com períodos de estabilização iguais aos de atividade.

A utilização de técnicas mucogengivais em implantologia tem o intuito de melhorar o perfil dos tecidos moles, aumentando o volume de tecido queratinizado. O desenho da coroa provisora também se revela fundamental uma vez que promove a modelação do perfil de emergência.

Conclusão

O tratamento, embora longo, aos 5 anos apresenta um resultado estético estável dos tecidos duros e moles.