Implantes de conexão externa vs implantes de conexão interna

Comunicação oral > Revisão > Implantologia

Sala 1 – 6 novembro, 14h30 – Ordem nº 8

António Amorim Afonso

Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz

José Rosa

Introdução

Desde a introdução do sistema Branemark nos anos sessenta, houve muitos sistemas de implantes desenvolvidos. O desenho das conexões tem vindo a sofrer alterações com o objetivo de melhorar o comportamento mecânico e a estética das reabilitações sobre implantes.

Objetivos

Avaliar as possíveis complicações técnicas existentes em reabilitações implanto-suportadas de conexão interna e externa.

Materiais e métodos

Foi efetuada uma pesquisa bibliográfica através do PubMed onde se pesquisaram as palavras-chave: “implant”, “implant connection”, “external connection”, “internal connection”, “systematic review”, “implant complications”. As publicações encontradas pertencem a jornais de especialidades, desde 2009 até 2014.

Resultados

Dezanove estudos (baseados em pilares metálicos e de zircónio) satisfizeram os critérios de pesquisa e foram incluídos na revisão com o objetivo de avaliar as complicações técnicas mais comuns. Segundo a informação recolhida nesses estudos, a complicação técnica mais comum, é o desaperto do parafuso.

Conclusão

De acordo com os estudos que satisfizeram os critérios de pesquisa, a complicação técnica mais comum em ambos os tipos de conexão de implantes, é o desaperto do parafuso de conexão entre o pilar e o implante.

Esta complicação mecânica parece ter maior incidência nos implantes de conexão externa. Existem outras complicações descritas, como a fratura dos pilares de metal ou zircónio ou a fratura do parafuso, no entanto estas complicações não estão diretamente relacionadas com o tipo de conexão do implante.

Implicações clinicas

O tipo de conexão pode contribuir para reduzir as complicações técnicas das reabilitações com implantes, no entanto são necessários mais estudos para corroborar esta afirmação.