Comunicação oral > Investigação > Implantologia
João Almeida e Sousa
Universidade do Porto
Palavras-chave
Membranas; Membranas reabsorvíveis; Hidrogel de polietileno glicol; PEG; Regeneração óssea guiada; Ratos Wistar
Introdução
Os hidrogéis de polietileno glicol (PEG) preenchem os critérios para servir de membrana sintética formada in situ na regeneração óssea guiada (ROG), já que são altamente biocompatíveis, biodegradáveis e funcionam como barreira celular.
Objetivos
Testar o hidrogel de PEG como barreira celular e verificar histomorfometricamente a sua eficácia na ROG.
Materiais e métodos
Foram criados dois defeitos críticos nos ossos parietais de sete ratos Wistar. Num defeito colocou-se a membrana de PEG, e no outro não se colocou qualquer material. Após 60 dias, os animais foram sacrificados e analisou-se histológica e histomorfometricamente os defeitos. Fez-se uma análise estatística através do programa SPSS 21.0 aplicando os testes de Shapiro-Wilks para testar a normalidade e Mann-Whitney-U para comparar a mediana entre dois grupos independentes.
Resultados
Nos defeitos teste houve maior crescimento ósseo. Nos controlo verificou-se praticamente a ausência de regeneração óssea. Observou-se que, a membrana de PEG funcionou como barreira, prevenindo a infiltração celular. O teste de Mann-Whitney, demonstrou que não houve diferenças estatisticamente significativas entre os grupos.
Conclusões
A membrana de PEG funciona como barreira celular e permite uma maior regeneração óssea quando comparada com os resultados observados em defeitos sem membrana.
Implicações clínicas
A membrana de PEG funciona como barreira celular, podendo ser utilizada na ROG, no entanto apresenta alguns limites, nomeadamente em defeitos sem suporte, no entanto, provou ser fácil e simples de manipular. Fontes de financiamento: Straumann Institut AG, cedendo a Straumann®MembraGel.