Cristina Pollmann

Tratamento ortodôntico na criança: do diagnóstico à intervenção precoce… na má oclusão de classe III

Medica dentista FMDUP

Especialista em ortodontia – OMD

Doutorada em Odontopediatria-Ortodontia U.P.

Professora Associada da FMDUP

Nacionalidade: Portugal

Área científica: Ortodontia

2013/11/22 15:15 – 2013/11/22 16:00 | Auditório VIII

Resumo da apresentação

A má oclusão de Classe III é uma anomalia que com alguma frequência já é possível identificar na dentição temporária.

Nessas idades raramente a progenia ou a mordida cruzada anterior são um motivo de consulta.

O seu diagnóstico precoce é frequentemente um achado ocasional, num exame clínico cuidadoso de uma consulta de rotina de saúde oral, ou então uma referência de pediatras ou ORL mais atentos.

A intervenção ortodôntica precoce é recomendável, sobretudo nas pseudo-Classes III, ou seja, nas mordidas cruzadas anteriores de natureza funcional, sem desequilíbrio esquelético.

Esse tratamento pretende o restabelecimento da função oclusal normal para consequentemente favorecer um crescimento facial mais equilibrado.

Na verdadeira síndrome de Classe III, em que há insuficiência de crescimento maxilar tanto sagital como transversal, acompanhado, ou não de excesso mandibular, a intervenção ortodôntica precoce, apesar de ter outros objectivos, também é primordial.

Aqui será encarada como uma primeira fase de tratamento, de carácter interceptivo – fundamentalmente ortopédico – que terá continuidade em fases de tratamento ortodôntico posterior, associados ou não a cirurgia ortognática.

É essencial estabelecer cedo o diagnóstico diferencial da má oclusão Classe III. Para isso torna-se imperativo um diagnóstico ortodôntico pormenorizado, incluindo os factores de alarme da verdadeira Classe III.

Serão apresentados diversos casos clínico exemplificativos desse protocolo e das principais tipologias de tratamentos precoce.