Catarina Coito

Hipersensibilidade, diagnóstico e abordagem clínica

Licenciatura em Medicina Dentária (FMDUL)

Pós graduação e Mestrado em Dentisteria Estética (UIC, Barcelona)

Assistente convidada da disciplina de Dentisteria Operatória (FMDUL)

Autora de vários trabalhos publicados

Nacionalidade: Portugal

Área científica: Cariologia e medicina dentária preventiva

2013/11/21 11:30 – 2013/11/21 12:30 | Auditório II

Resumo da apresentação

A dor e o desconforto são dois dos motivos mais comuns de consultas de urgências em medicina dentária.

No último século os tratamentos dentários tornaram-se mais eficazes e conservadores, levando a que os pacientes preservem os seus dentes naturais durante mais anos.

Como consequência, novas condições clinicas emergem, aumentando a predisposição e risco de desenvolvimento de hipersensibilidade dentinária devido a recessões gengivais e perdas fisiológicas de esmalte.

A Hipersensibilidade dentinária é uma condição relativamente comum, afectando um ou mais dentes nos adultos. É definida como uma resposta exagerada à estimulação não nociva de dentina vital exposta ao ambiente intra-oral, seja por recessão gengival ou por erosão ácida.

É caracterizada por uma dor aguda e rápida, com intensidade variável, que ocorre em resposta a um estímulo térmico, tátil, osmótico ou químico que não pode ser atribuída a outro tipo de patologia ou condição dentária.

Ao contrário de outras patologias dentarias como as lesões de carie e doença periodontal em que o seu diagnóstico, prevenção e tratamento está bem documentado em décadas de investigação clinica e cientifica, a hipersensibilidade dentinária sempre foi tratada empiricamente e a abordagem a esta patologia dá mais relevância ao tratamento e não à prevenção.

O objectivo desta apresentação é dar a conhecer as características de diagnóstico, bem como as diversas abordagens clinicas na hipersensibilidade dentinária.

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