Problemática do timing em ortodontia: precoce ou tardio?

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Hall dos posters – 21 novembro 2013, 11h30 – Ordem nº

Introdução

O timing ideal para iniciar o tratamento ortodôntico de pacientes em fase de crescimento é muito abordado na literatura e sobre o qual não existe actualmente consenso. Tratar o mínimo possível alcançando o benefício máximo para cada paciente é um dos objectivos, tornando o timing em ortodontia um tema de suma importância.

Objetivo

Revisão narrativa da literatura sobre tratamento ortodôntico precoce versus tardio, com referência às suas vantagens, desvantagens, indicações e limitações, ilustrando com casos clínicos da consulta assistencial de ortodontia da Clínica Universitária Egas Moniz.

Métodos

Foi elaborada uma pesquisa electrónica em bases de dados secundárias (The Cochrane Library) e primárias (Pubmed), utilizando as palavras-chave: “orthodontic treatment”, “timing” e “early/late treatment”. A pesquisa foi feita em Maio de 2013, restringindo-se a artigos de língua inglesa e portuguesa e sem limite temporal. A selecção dos artigos foi feita com base no nível de evidência científica dos mesmos, dando relevo a meta-análises, revisões sistemáticas e ensaios clínicos randomizados.

Resultados

Dos 244 artigos publicados foram seleccionados 51 por cumprirem os critérios de inclusão definidos e apresentarem relevância científica para o objectivo do presente trabalho.

Conclusões

Alguns autores defendem que o tratamento ortodôntico precoce proporciona um conjunto de vantagens tanto para o ortodontista como para o paciente. No entanto, outros afirmam que não existem mais valias. Apesar desta problemática, existem situações clínicas consensuais no tratamento precoce. Posto isto, são necessários mais estudos com elevado nível de evidência científica que comprovem a superioridade de um tratamento relativamente ao outro nas restantes situações.

Implicações clínicas

A definição de conceitos de timing em ortodontia permite optimizar a sua duração, a eficiência clínica, a satisfação dos pacientes, a comunicação entre profissionais, o custo financeiro e biológico, conduzindo a um melhor resultado clínico.