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Introdução

A importância dos caninos na arcada dentária, dada a sua contribuição para uma oclusão estável, mas também para a estética dento-facial, está bem documentada na literatura. No entanto, é relativamente frequente a sua inclusão. Assim, a abordagem terapêutica pode passar pela sua colocação na arcada ou, também, pela sua extração. A localização exata, baseada em exames radiográficos, bem como da indicação para tração cirúrgico-ortodôntica ou extração, dependem de diversos fatores.

Objetivos

Pretende-se elaborar um protocolo com as várias diretrizes clínicas mediante cada situação.

Material e métodos

Utilizando as palavras-chaves: caninos, caninos maxilares inclusos, tração ortodôntica e extração, recorremos ao motor de busca PubMed, selecionando os artigos publicados nos últimos 3 anos em Português e Inglês.

Resultados

Da pesquisa inicial resultaram 134 artigos; destes, depois de lidos os Abstracts, foram incluídos 36 artigos. Da análise dos artigos obtidos podemos verificar que o canino incluso é o 3º mais frequente no que diz respeito à inclusão dentária; a localização radiográfica que mais vezes surge é por palatino e as opções de tratamento mais executadas passam pela tração cirúrgico-ortodôntica ou a sua extração.

Conclusões

A localização radiográfica da posição 3D da peça retida, bem como do grau de dificuldade associado às variáveis idade, tipo de maloclusão e capacidade eruptiva condicionam as possibilidades de tratamento.

Implicações clínicas

Tendo em conta a complexidade de um canino incluso – cuja decisão de tratamento a seguir deve ter um carater multidisciplinar, protocolar o procedimento clínico a adotar face às condições existentes, apresenta inúmeras vantagens para o dia-a-dia clínico.