Pulpotomia em dentição decídua – uma revisão sistemática

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Hall dos posters – 21 novembro 2013, 11h30 – Ordem nº

Introdução

A necessidade de realização de pulpotomias continua a ser uma forma de preservação da dentição decídua com alterações provocadas por lesões de cárie ou traumatismos até à época normal da sua esfoliação.

Esta técnica consiste na remoção da polpa coronária afetada seguida do uso de medicamentos que procuram manter o tecido remanescente radicular vital de forma que o ciclo biológico do dente se complete naturalmente.

Objetivos

Realizar uma revisão bibliográfica sobre as diferentes abordagens terapêuticas utilizadas nesta técnica.

Métodos

Pesquisa de artigos publicados entre 2008 e 2013, nos motores de busca B-On e Pubmed/Medline, utilizando as palavras chave: “pulp therapy”, “endodontic treatment”, “pulpotomy” e “deciduous tooth”.

Resultados

Com base na literatura recolhida, os autores verificaram que o glutaraldeído e o hidróxido de cálcio têm menor sucesso a longo prazo quando comparados com o formocresol e o sulfato férrico, sendo o MTA o material com maior taxa de sucesso.

Conclusões

Um exame pré-operatório completo é essencial para o diagnóstico correto, para a determinação do tratamento apropriado e para auxiliar no prognóstico. As indicações e o tipo de terapia pulpar dependem da vitalidade pulpar, com base no diagnóstico clínico.

Implicações clínicas

Existem dados baseados na evidência científica que relatam que o MTA continua a ser o material ideal.