Proteínas derivadas da matriz de esmalte: campos de aplicação

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Hall dos posters – 21 novembro 2013, 11h30 – Ordem nº

Introdução

Acredita-se que as proteínas derivadas da matriz de esmalte (PDME) poderão ser eficazes em outras áreas para além da periodontologia, razão pela qual têm sido estudadas com diferentes finalidades. Objectivos: Observar os resultados obtidos com PDME em tratamentos de regeneração periodontal, bem como compreender em que outras áreas da Medicina Dentária têm sido testadas e quais os resultados obtidos.

Métodos

Pesquisa bibliográfica na PubMed, até Novembro de 2012, relativa à utilização de PDME, com as seguintes palavras-chave: derivado da matriz de esmalte; aplicações do derivado da matriz de esmalte; derivado da matriz de esmalte E regeneração OU pulpar OU implante OU peri-implantite. Foi apenas efectuada uma restrição da literatura a artigos de língua inglesa e portuguesa.

Resultados

Agrupados segundo a área de acção. Periodontologia: ganhos no nível de inserção clínico em defeitos infra-ósseos (5,3mm aos 5 anos) e de furca, com bons resultados em defeitos de três e duas paredes e furcas de grau II mandibular, e redução das recessões gengivais, quando associada a técnica cirúrgica adequada; implantologia: os resultados são controversos obtendo-se no entanto resultados promissores ao nível do tratamento da peri-implantite; regeneração pulpar e dentinária: as PDME conseguiram induzir a formação de dentina reparadora sobre exposições pulpares, incluindo locais sujeitos a pulpotomia; traumatologia: formação de novo tecido de suporte periodontal, mesmo após tempo significativo fora da cavidade oral; biologia molecular e crescimento ósseo: expressão em células ósseas, estaminais, cartilaginosas e de crescimento epifisário.

Conclusão

As PDME desempenham na Medicina Dentária um papel importante ao nível da regeneração periodontal, obtendo bons resultados no campo da periodontologia, função pulpar e dentinária e traumatologia. Na área da implantologia o seu uso continua a gerar controvérsia, sendo necessários mais estudos que comprovem a sua eficácia.