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Descrição

Paciente do sexo feminino, apresenta fractura radicular do 1.1 e 2.1 com indicação para exodontia. Foram programados dois implantes imediatos (LIFECORE). Devido à falta de estabilidade primária não se optou por função imediata. Provisoriamente foi-lhe confeccionada uma Prótese Parcial Removível. Seis meses após fez-se a segunda etapa cirúrgica, colocando parafusos de cicatrização.

Foi feita a impressão aos implantes, após cicatrização dos tecidos peri-implantares. Sobre o modelo resultante foram fresados (CAD-CAM) pilares plásticos (Wieland) em harmonia com os tecidos peri-implantares, e sobre estes pilares coroas provisórias em acrílico (NEW OUTLINE).

Foram mantidas e ajustadas por um período de dois meses, permitindo aos tecidos moles circundantes adaptarem-se, construindo um perfil de emergência adequado. Após se atingir o perfil e estabilidade desejada dos tecidos peri-implantares, faz-se a impressão definitiva recorrendo aos pilares provisórios. Houve vazamento imediato da impressão com gesso (RESINROCK) de maneira a libertar os pilares para serem colocados novamente em boca.

Sobre este modelo de trabalho foram confeccionados os pilares definitivos em zircónio (ZENO WIELAND) devidamente adaptados e de acordo com os pilares provisórios, onde foram colocadas as coroas finais (CERAMICA zi-f Creation)

Discussão

Estudos clínicos na reabilitação protética sobre implantes no sector anterior mostram que, para se obter um resultado estético satisfatório, o maior desafio é obter e manter a papila entre os dentes a reabilitar.

Conclusão

Na reabilitação de implantes unitários, a altura da papila interproximal depende predominantemente do nível da crista óssea e do nível de inserção dos dentes adjacentes, para a reabilitação em causa é necessário um espaço inter-implantar de pelo menos 3 mm e que a distância da crista óssea ao ponto de contato seja de 5 mm. A importância destes parametros são assim demonstradas através do caso clinico.